Hoje eu quero falar sobre os jovens
que estão entrando no mercado de trabalho e procurando empregos em grandes
empresas na esperança de um dia se tornarem gestores. Eu quero falar sobre pais
maravilhosos que deixam suas vidas de lado para focarem na educação e
felicidade dos filhos, sem nunca cobrarem nada deles.
Recebi um daqueles emails que
aparentemente parecia mais um, daqueles longos que você às vezes nem se dá o
trabalho de ler. Ainda bem que li até o final pois ele trazia uma excelente
mensagem no final, a qual eu resumi abaixo:
Uma criança que sempre foi protegida
e teve tudo que quis, muitas vezes com o trabalho árduo de pais humildes,
estudando em excelentes escolas e vivendo uma vida onde tudo se consegue sem
grandes esforços, vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em
primeiro lugar.
Vai ignorar os esforços dos seus
pais, que lutaram a vida toda pra lhe darem o melhor estudo, as melhores
escolas e faculdades, e quando começar a trabalhar, vai assumir que todos o
devem ouvir. E quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus
empregados e vai sempre culpar os outros. Essas pessoas podem ser boas
academicamente, podem ser bem sucedidas por um tempo, mas não vão sentir a
sensação de objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por
mais.
Se somos esse tipo de pais, estamos
realmente mostrando amor ou estamos destruindo nossos filhos?As empresas
precisam avaliar isso quando recrutam seus gestores. Devem recrutar pessoas que
saibam apreciar a ajuda dos outros, que conheçam o sofrimento dos outros para
terem
as coisas feitas, e que não
coloquem o dinheiro como único objetivo na vida. E o grande desafio é fazer com
que nós, pais, desenvolvamos isso em nossos filhos, não permitindo que eles
tenham tudo de mão beijada, tudo muito fácil e mostrando a eles o quanto se
dedicaram e fizeram o melhor da vida para que eles tivessem uma vida melhor que
a de seus pais- e o mais importante, a darem valor a eles.
Veridiana
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